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Capitulo I - Alphaville
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In a Dark Mystery
Anne Louise estava empolgada por finalmente poder conhecer a cidade de suas origens, Alphaville, no norte do Canadá. Seu pai, O Embaixador da Suécia, Robert Louise, viveu sua infância lá, até que teve de se mudar por um motivo que nem ele sabe.
- Pai, eu estou muito feliz do senhor ter concordado em me levar pra Alphaville! - Disse Anne, abrindo os braços para dar um abraço em seu pai.
- De nada, minha filhinha, por você eu faço tudo! - Sussurrou o pai no ouvido de Anne. - E então, vá arrumar as suas coisas, assim que o sol se pôr, nós iremos partir.
- Tudo bem, ja estou indo - saiu Anne cabisbaixa.
Alphaville não era uma cidade grande. Ultimamente uma onda de seqüestros vinham acontecendo, com finais não muito agradáveis. Tudo era escondido pela guarda do estado, e pelos próprios moradores, temendo que algo pior viesse acontecer se o escândalo se tornasse público.
O sol se pois. Anne e Robert partiram de Estocolmo.
- Essa viagem vai ser demais, pai! - Anne disse contente entrando no carro. - Obrigada mais uma vez!
- É, vai sim, eu tenho certeza. - disse Robert sorrindo para a filha.
Horas se passaram naquela longa viagem da Suécia para o norte do Canadá, até que finalmente chegaram.
- E então, filha, o que achou? - interrogou o pai
- É, de cara parece ser legal, mais, não tem quase ninguém nas ruas! - estranhou a menina.
- Filha, você se acostumou muito em cidades grandes, isso aqui não chega nem a um terço do tamanho de Estocolmo, as coisas por aqui são diferentes. - explicou o pai.
- É, tomara que seja mais interessante do que uma avenida cheia de pássaros!
- Você vai gostar daqui, eu garanto!
Robert e Anne se hospedaram em um pequeno, porém aconchegante hotel, o Le Proisé Palace.
A garota não estava tão interessada mais na cidade, agora ela fazia idéia do que era morar no interior. Ela decidiu então sair, dar uma volta pelas redondezas para ver o que estava acontecendo de bom ali. Ela ja sabia a resposta, mais arriscou assim mesmo. Pegou o jornal publicitário da cidade e saiu em busca do que queria.
O movimento estava conforme ela imaginou, parado. Havia três jovens sentados na praça tomando sorvete, alguns idosos caminhando, e um outro grupo se embebedando e se drogando.
Derrepente seu celular toca:
- Oi? - disse Anne
- Anne Louise? - perguntou uma voz desconhecida.
- É, sou eu, quem ta falando?
- Você não iria querer saber! - exclamou a voz
- Pai? Para com isso, você está me assustando!
- Não se assuste. - ordenou
- Quem é você? eu não te conheço, eu vou desl...
- Não faça isso, vai ser pior pra você! - exclamou a voz. - Você vai fazer tudo o que eu mandar, e eu não quero ratiação, ou eu mato o seu pai, entendeu?!
- tttaa bbbbbom. - disse a garota gaguejando.
- Não conte a ninguém sobre essa nossa conversinha. - disse a misteriosa voz por fim - Muito bem, eu te ligo mais tarde! pode continuar a fazer o que estavas fazendo.
Anne estava preocupada, o mundo girava rápido ao redor dela, estava sem reação, não sabia se corria, gritava, tudo estava confuso, e o pior de tudo, ela não podia contar nada a ninguém. Ela ficou parada ali durante alguns minutos até retornar o fôlego, e voltou para o hotel. As lágrimas escorriam do seu rosto como um regador. Ela nunca imaginou que uma cidade pacata como Alphaville, pudesse ser tão perigosa.
- Pai, eu estou muito feliz do senhor ter concordado em me levar pra Alphaville! - Disse Anne, abrindo os braços para dar um abraço em seu pai.
- De nada, minha filhinha, por você eu faço tudo! - Sussurrou o pai no ouvido de Anne. - E então, vá arrumar as suas coisas, assim que o sol se pôr, nós iremos partir.
- Tudo bem, ja estou indo - saiu Anne cabisbaixa.
Alphaville não era uma cidade grande. Ultimamente uma onda de seqüestros vinham acontecendo, com finais não muito agradáveis. Tudo era escondido pela guarda do estado, e pelos próprios moradores, temendo que algo pior viesse acontecer se o escândalo se tornasse público.
O sol se pois. Anne e Robert partiram de Estocolmo.
- Essa viagem vai ser demais, pai! - Anne disse contente entrando no carro. - Obrigada mais uma vez!
- É, vai sim, eu tenho certeza. - disse Robert sorrindo para a filha.
Horas se passaram naquela longa viagem da Suécia para o norte do Canadá, até que finalmente chegaram.
- E então, filha, o que achou? - interrogou o pai
- É, de cara parece ser legal, mais, não tem quase ninguém nas ruas! - estranhou a menina.
- Filha, você se acostumou muito em cidades grandes, isso aqui não chega nem a um terço do tamanho de Estocolmo, as coisas por aqui são diferentes. - explicou o pai.
- É, tomara que seja mais interessante do que uma avenida cheia de pássaros!
- Você vai gostar daqui, eu garanto!
Robert e Anne se hospedaram em um pequeno, porém aconchegante hotel, o Le Proisé Palace.
A garota não estava tão interessada mais na cidade, agora ela fazia idéia do que era morar no interior. Ela decidiu então sair, dar uma volta pelas redondezas para ver o que estava acontecendo de bom ali. Ela ja sabia a resposta, mais arriscou assim mesmo. Pegou o jornal publicitário da cidade e saiu em busca do que queria.
O movimento estava conforme ela imaginou, parado. Havia três jovens sentados na praça tomando sorvete, alguns idosos caminhando, e um outro grupo se embebedando e se drogando.
Derrepente seu celular toca:
- Oi? - disse Anne
- Anne Louise? - perguntou uma voz desconhecida.
- É, sou eu, quem ta falando?
- Você não iria querer saber! - exclamou a voz
- Pai? Para com isso, você está me assustando!
- Não se assuste. - ordenou
- Quem é você? eu não te conheço, eu vou desl...
- Não faça isso, vai ser pior pra você! - exclamou a voz. - Você vai fazer tudo o que eu mandar, e eu não quero ratiação, ou eu mato o seu pai, entendeu?!
- tttaa bbbbbom. - disse a garota gaguejando.
- Não conte a ninguém sobre essa nossa conversinha. - disse a misteriosa voz por fim - Muito bem, eu te ligo mais tarde! pode continuar a fazer o que estavas fazendo.
Anne estava preocupada, o mundo girava rápido ao redor dela, estava sem reação, não sabia se corria, gritava, tudo estava confuso, e o pior de tudo, ela não podia contar nada a ninguém. Ela ficou parada ali durante alguns minutos até retornar o fôlego, e voltou para o hotel. As lágrimas escorriam do seu rosto como um regador. Ela nunca imaginou que uma cidade pacata como Alphaville, pudesse ser tão perigosa.